quarta-feira, 19 de abril de 2023

intérfase

 intérfase: 

 A intérfase é a fase na qual as células passam geralmente a maior parte da sua vida, correspondente ao período que antecede a divisão celular M. Ou seja é o intervalo entre duas divisões celulares, sendo o estágio com a maior atividade metabólica, realizando praticamente todos os processos da síntese necessários para seu desenvolvimento.  Assim ocorrendo o crescimento celular e sua preparação para a divisão das células.

                                                                                

 A intérfase abrange três fases: G1, S e G2.                                                                                                

 Fase G1: Do inglês gap- intervalo.  Etapa onde acontece a duplicação do DNA, caracterizado-se por uma intensa produção de RNA e proteínas diversas. Sendo assim, a fase G1 é o período que antecede a duplicação do DNA  e é caracterizado pelo aumento do tamanho da célula e metabolismo celular.

Fase S: do inglês synthesis- Sintese.  Etapa onde ocorre a duplicação do DNA, no final deste processo, a célula terá o dobro de DNA, que no final da divisão permitirá que sejam formadas duas células idênticas com o mesmo número de cromossomos, sendo assim as células-filhas ficam idênticas à célula-mãe.

Fase G2: Etapa onde a célula volta a produzir proteínas ativamente. tanto G1 quanto G2 apresentam pontos de checagem feita por moléculas de controle, ou seja verificar o que foi produzido na célula. Caso um DNA  apresente dano ou erro, o ciclo celular age para corrigir o problema, ou ocorre uma morte celular.

  

Divisão celular

 Divisão celular

O ciclo celular tem um período limitado que termina em  morte ou na divisão celular e o consequente surgimento de novas células. Como sabemos, todos nós seres humanos somos oriundos de uma única célula denominada. ela é a célula-ovo ou zigoto, essa célula então, por meio de sucessivas divisões, propiciou a formação do nosso organismo,  ou seja, a divisão celular é o processo que ocorre em todos os seres vivos, no qual célula-mãe, origina duas ou quatro células-filhas. Essas divisões que propicia o nosso organismo em trilhões de células que nos conferem uma estritura harmoniosa. 

São elas: 

Células somáticas- conjunto onde formam o corpo do indivíduo, células somáticas então, são todas as células de de um organismo multicelular com a exceção dos gametas- células reprodutivas 

Célula germinativa- destinada a perpetuação da espécie, célula germinativa então, são as células que originam os gametas, ou seja, dão origem a todas as vidas que usam sexo pra reprodução. 

Ao atingir o estado de processo reprodutivo, produz os gametas haplóides N, partir das células germinativas. Quando um gameta masculino se funde com um feminino forma-se um novo zigoto- diplóide 2N. Que originará um novo indivíduo, dotado de células somáticas e germinativas haplóides.  Sendo assim podemos distinguir nos seres vivos em geral dois tipos básicos de divisão celular.            

 São elas: mitose e meiose

Mitose- processo no  qual as células-filhas receberão o mesmo numero de cromossomos da célula-mãe. ou seja ocorre a duplicação de cromossomos para cada divisão do núcleo, transformando uma célula-mãe em duas células-filhas .

Meiose- é a divisão em que as células-filhas receberão metade do numero de cromossomos existentes na célula-mãe, no qual leva a formação de quatro células-filhas.

A divisão celular é uma das etapas do ciclo celular, que é um conjunto de processos que acontecem em uma célula viva. Além dela, a outra etapa é chamada de intérfase É nela que ocorrem os fatores que propiciam a divisão celular, como a divisão dos centríolos, produção de proteínas e replicação do DNA.  

mitose e suas fases

mitose e suas fases: 

como visto anteriormente, a mitose  é um tipo de divisão celular que origina duas células-filhas com o mesmo número de cromossomos da célula-mãe, ou seja ocorre a duplicação de cromossomos para cada divisão do núcleo, fazendo com que a célula-mãe transfira para as duas células-filha, todo o seu patrimônio genético, representado pelos cromossomos. Ou seja a mitose consiste na separação dos cromossomos e na formação de dois novos núcleos , enquanto a citocinese envolve a formação final de duas células-filhas pela separação do citoplasma . Apesar do termo mitose abranger apenas a divisão nuclear.

A mitose abrange quatro etapas: prófase, metáfase, anáfase e telófase.

prófase
- A prófase é o inicio da mitose, onde ocorre desorganização e o desaparecimento da carioteca. 
- Como podemos podemos ver na imagem ao lado, os centríolo são duplicados e a partir dai cada par inicia uma  migração para polos opostos da célula. Ao redor deles surgem fibras que constituem o áster
- Ocorre a condensação da cromatina, formando os cromossomos com duas cromátides-irmãs 




  Metáfase                                                                                       
-É nessa fase que os cromossomos atingem o estado máximo de de condensação, e as cromátides-irmãs que os compõe são facilmente visualizada.
-Os cromossomos ficam na área equatorial ou central da célula, formando a placa metastática.
- Cada cromátide dos cromossomos se liga a fibras do fuso mitótico de polos opostos da célula.
-No final da metáfase ocorre a duplicação dos centrômeros, esse fato forma a separação das cromátides-irmãs que passam a construir os cromossomos-filhos  



    

Anáfase
-Os centrômeros estão duplicados e ocorre a separação das cromátide-irmãs, e cada cromossomo-filhoque dela se origina  que migram para polos distintos da célula . 
 -São guiadas pelas fibras do fuso mitótico. 
 -Essa migração ocorre porque do encurtamento das fibras do fuso que ligam os centríolos  aos centrômeros.
 A- anáfase então termina quando os cromossomos-filhos chegam aos polos. 
Telófase

- Ocorre gradual descondensação dos cromossomos, que voltam a ser ativos.
 -As fibras do fuso mitótico desaparecem. 
 -Novos envelopes nucleares são formados ao redor dos dois grupos de cromossomos, formando então novos grupos.
 - A carioteca se reorganiza-se em torno de cada conjunto de cromossomos, oque determina a formação de dois novos núcleos.
 - O núcleo reaparece. 
 - tem o início da citocinese, que chega na separação das duas células-filhas, com a mesma constituição genética da célula-mãe.
 

tipos básicos de reprodução

tipos básicos de reprodução:



 A reprodução consiste fundamentalmente no processo em que uma ou dois organismo originam um novo individuo. nos seres vivos particularizam-se dois tipos básicos de reprodução Assexuada e sexuada.
  Os seres humanos passam por um período essencial compreendido entre a nascimento e a morte e durante esse período, desenvolvem estratégia de reprodução. A reprodução capacita de gerar descendentes e, é fundamental para a conservação da vida, está presente em todos os tipos de seres vivos.
 A reprodução pode ocorrer de duas maneiras: Assexuada ou sexuada.    

  Assexuada- Gera grandes quantidades de descendentes em um tempo relativamente pequeno, ocorre nos poríferos (esponjas). Que podem se reproduzir por brotamento. imagem 1
 As células do corpo se dividem e formam um broto que se desenvolve e ao se desprender origina-se um novo individuo, são cópias e apresentam a mesma informação genética, não há diversidade portanto os descendentes são clones do genitor, por isso a varabilidade genética é reduzida.
 Ela também ocorre na plantação de um canavial imagem 2, os caules selecionados são cortados em seções chamadas de muda em sulco no solo e coberta com terra, de cada muda surge uma planta geneticamente iguais entre si , o resultado quase sempre é previsível, por isso os agricultores optam pela cana-de-açúcar, pois todas as plantas dos canavial terão característica desejada. No crescimento do broto de porífero. Ou seja é o mecanismo em que o individuo origina outro sem que haja troca de material genético ou gametas.
 Essa forma de reprodução é muito frequente, é a forma mais comum de reprodução em organismo unicelulares, neste caso o tipo de divisão celular que verifica é a mitose.

imagem 1                                                                    
porífero
 imagem 2 
cana-de-açúcar


sexuada- É mais complexa e demorada e, geralmente resulta em menor quantidade de descendentes que a reprodução assexuada.
 Ainda sim aumentando a diversidade da espécie e favorece a adaptação em ambientes que passam por constante mudança, a reprodução sexuada envole dois eventos: a produção de gametas e a fecundação.
 Nesse tipo de reprodução ocorre varabilidade genética, pois: Um mesmo individuo gera gametas diferentes entre si,  dois organismos originam um novo individuo com troca de material genético e geralmente com a troca de reprodução denominada gametas.  


casos especiais de reprodução

casos especiais de reprodução:

Considerando os padrões básicos ou comuns de reprodução, podemos destacar alguns casos especiais de reprodução, que são: poliembrionia e partenogênese 

Poliembrionia-  É o fenômeno que verifica a formação de vários embriões a partir de um único zigoto. Ou seja a poliembrionia é o caso onde o zigoto se divide e as células resultantes se separam e continuam individualmente, originando diversos embriões. Ocorre em geral, em tatus. Na espécie humana, a poliembrionia explica o surgimento dos gêmeos idênticos (univitelinos ou monozigótico)    A poliembrionia nem sempre é responsável pela formação de gêmeos, como por exemplo, uma mulher pode liberar dois ou mais óvulos, durante uma única ovulação, e então assim que esses óvulos forem fecundados formam os gêmeos fraternos (falsos, bivitelinos ou dizigóticos) imagem 1                                                                                                                                                                                               partenogênese- ( Do grego parthenos)- virgem, gênese e origem) onde ocorre o desenvolvimento do ovulo não fecundado. Ou seja constitui o fenômeno  biológico em que o gameta-(ovulo) feminino , de certos animais que se desenvolvem sem a fecundação. Acontece nas abelhas (apis mellifera ) no qual os embriões partenogenéticos, portanto sendo haploides. OBS: dão origem somente a machos ZANGÃO, e os óvulos fecundados formam embriões diploides que dão origem a abelhas-rainhas                                                                                                                                                                                     

partenogênese 
poliembrionia



sistemas reprodutores- masculino e feminino

 sistemas reprodutores- masculino e feminino:

O sistema reprodutor (genital), é responsável pela continuação da espécie, é um sistema de órgãos dentro de um organismo que trabalham em conjunto com a finalidade de reprodução.

Masculino- sistema reprodutor masculino é formado por dois testículos, dois epidídimos, dois ductos deferentes, uma uretra e pênis. imagem 1  Os testículos produzem espermatozoides e um hormônio (testosterona) que determina as característica sexuais secundarias masculinas. Os epidídimos armazenam espermatozoides , as vesículas seminais e a próstata  produzem secreção, que junto com os espermatozoide  o sêmen. O pênis é formado por um tecido erétil, no qual permite a sua ereção. imagem 2

imagem 2 



imagem 1










Feminino-  O sistema reprodutor (genital), produz gametas fornece local apropriado para a ocorrência da fecundação, permite a implantação e o desenvolvimento do concepto (embrião ou feto), e executa atividade motora para expulsar o individuo ao nascimento. No ovário tem células formadoras de gametas (ovócitos primários). Na puberdade respondendo a estímulos hormonais, o gameta feminino é liberado para a superfície do ovário. No período fértil da mulher, alterações hormonais tornam o muco de colo uterino menos viscoso, facilitando então a passagem dos espermatozoides, que podem invadir o útero e invadir as tubas uterinas.





A vida de Mendel o pai da genética

 A vida de Mendel o pai da genética:

Gregor Johann Mendel, nasceu no dia 20-07-1822 e faleceu no dia no dia 06-01-1884 por conta de uma doença renal Desde pequeno Mendel buscou entender como as coisas funcionavam, a família de Mendel vendo o seu esforços buscou apoia-lo na sua jornada ao conhecimento, mas isso não podê ir adiante pela falta de condições financeiras da família e, tudo isso piorou quando o pai de Mendel sofreu um acidente no qual o impossibilitou de realizar os trabalhos braçais, e como dizia a tradição os filhos deveriam cuidar das propriedade dos pais, mas por um problema de saúde Mendel não conseguiu levar adiante as propriedades.  Foi a partir desse momento em que Mendel teve que se afastar de sua família e ir para o mosteiro agostiniano, ele escolheu essa opção pois o aproximaria dos estudos e o afastaria dos trabalhos braçais, pois também naquela época, a ordem religiosa incentivava seus membros a se aprofundarem em assuntos de ciência e tecnologias,
com isso, essa era a chance que ele tinha de ter contato com uma série de referências científicas que futuramente o ajudaria em suas pesquisas.
 Mendel nasceu na região atual austrália. Em 1843 entrou como aprendiz para um mosteiro agostiniano  (ordem religiosa católica) na cidade de Brno, no qual ele passou dez anos. Ele foi um grande estudioso de diversas ciências, foi também reconhecido por diversos experimentos com a planta de ervilha, realizava esses experimentos no jardim do mosteiro ao longo dos dez anos que passou lá. Mendel então identificou os padrões de herança e estabeleceu as leis que hoje levam o seu nome.

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